<font color=0094E0>«Em defesa dos direitos das mulheres»</font>
Situado numa zona de grande beleza natural, e com uma vista privilegiada sobre a Baia do Seixal, centenas de pessoas juntaram-se, sexta-feira, na Quinta da Fidalga, para a apresentação dos compromissos das candidatas da CDU.
Uma voz que defende os direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras
A CDU apresenta-se às eleições para o Parlamento Europeu com uma lista que aposta numa equilibrada presença de mulheres e homens. «Esta presença de mulheres na lista não é um acto isolado, nem tão pouco uma operação com objectivos mediáticos e de propaganda eleitoral. Enquadra-se sim num empenhamento mais vasto do PCP e da CDU na defesa dos direitos das mulheres, numa luta pela concretização da igualdade de direitos e pelo indispensável reforço da participação social e política das mulheres a todos os níveis», afirmou, sexta-feira, Ilda Figueiredo, cabeça de lista da CDU ao Parlamento Europeu.
Note-se que nestes últimos quatro anos, os direitos das mulheres e a luta permanente pelo seu cumprimento foram uma componente essencial da intervenção dos deputados da CDU no Parlamento Europeu.
«Apresentámos relatórios, promovemos debates, denunciámos discriminações, realizámos e participámos em muitas outras iniciativas em defesa dos direitos das mulheres», continuou a eurodeputada, recordando o apoio dos comunistas com as trabalhadoras da Clarks, da Brax e da Rhodes contra o encerramento dos seus locais de trabalho e pelo direito ao trabalho. Falou também dos momentos de solidariedade com as mulheres julgadas nos tribunais da Maia e de Aveiro.
No encontro, Ilda Figueiredo, amplamente aplaudida pelas mulheres e homens que a aguardavam, denunciou ainda as políticas económicas e anti-sociais na União Europeia - e também em Portugal -, as privatizações dos serviços públicos de saúde, da educação, da segurança social, o aumento da flexibilidade e precariedade laboral, do trabalho a tempo parcial, do desemprego, o que conduz ao agravamento da situação das mulheres.
A vergonha dos números
Ilda Figueiredo foi mais longe e acusou a coligação PSD/CDS-PP de responsabilizar as famílias portuguesas pelo desempenho das funções sociais, atribuindo «aqui ou ali» um subsídio, um benefício fiscal, ou um qualquer prémio.
«A maioria PSD/CDS-PP é responsável por uma gravíssima ofensiva política e ideológica às condições de vida e de trabalho das mulheres, aos seus direitos constitucional e legalmente consagrados. Não reconhece o legítimo direito das mulheres decidirem por uma maternidade consciente e responsável, e de acordo com as suas convicções pessoais», sublinhou a cabeça de lista da CDU às eleições Europeia.
Assumindo o compromisso de, no Parlamento Europeu, lutar por um outro caminho para a Europa, baseado no respeito pela soberania dos países e dos povos, pela paz, numa efectiva coesão económica e social na cooperação entre Estados e povos, Ilda Figueiredo apelou a todas as mulheres, «numa clara manifestação de protesto e de luta», que votem, no dia 13 de Junho, na CDU.
«O voto na CDU é o caminho mais certo e mais seguro para assegurar uma voz diferente no Parlamento Europeu. Uma voz que defende os direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras. Uma voz que lute e defenda os direitos das mulheres. Uma voz em defesa da paz» concluiu.
Na iniciativa estiveram presentes, Alfredo Monteiro e Corália Loureiro, presidente e vereadora da Câmara Municipal do Seixal, Graciete Cruz, Ana Teresa Vicente, Odete Santos, Heloísa Apolónia, candidatas da CDU ao Parlamento Europeu, Jorge Pires, Conceição Morais, Fernanda Mateu e Rosa Rabiais, dirigentes do PCP. Carlos Carvalhas, secretário-geral do PCP, também participou no encontro.
Solidariedade activa
Mulheres, homens e crianças, assistiram, e aplaudiram entusiasticamente, no início do encontro, a um momento, emocionante, de poesia com Odete Santos a evocar António Gedeão, com o texto «Calçada de Carris».
Seguiu-se Heloísa Apolónia, deputada e dirigente do Partido Ecologista «Os Verdes». Na sua intervenção, a ecologista, apelando ao voto pela igualdade entre homens e mulheres, destacou duas temáticas centrais, da campanha eleitoral, que muito preocupam os portugueses: a segurança alimentar e o direito à água.
Valorizando o trabalho dos actuais eurodeputados, Carlos Carvalhas destacou a importância de eleger mais um deputado da CDU para o Parlamento Europeu. «O voto que castiga, que mais faz doer, ao PSD e à coligação de direita, é o voto na CDU. Por isso, é da máxima importância que a nossa mensagem seja levada a outras mulheres, pedindo-lhes para que votem, que não se abstenham, mostrando-lhes e chamando-lhes à atenção que as próximas eleições são também importantes», afirmou o secretário-geral do PCP.
Note-se que nestes últimos quatro anos, os direitos das mulheres e a luta permanente pelo seu cumprimento foram uma componente essencial da intervenção dos deputados da CDU no Parlamento Europeu.
«Apresentámos relatórios, promovemos debates, denunciámos discriminações, realizámos e participámos em muitas outras iniciativas em defesa dos direitos das mulheres», continuou a eurodeputada, recordando o apoio dos comunistas com as trabalhadoras da Clarks, da Brax e da Rhodes contra o encerramento dos seus locais de trabalho e pelo direito ao trabalho. Falou também dos momentos de solidariedade com as mulheres julgadas nos tribunais da Maia e de Aveiro.
No encontro, Ilda Figueiredo, amplamente aplaudida pelas mulheres e homens que a aguardavam, denunciou ainda as políticas económicas e anti-sociais na União Europeia - e também em Portugal -, as privatizações dos serviços públicos de saúde, da educação, da segurança social, o aumento da flexibilidade e precariedade laboral, do trabalho a tempo parcial, do desemprego, o que conduz ao agravamento da situação das mulheres.
A vergonha dos números
Ilda Figueiredo foi mais longe e acusou a coligação PSD/CDS-PP de responsabilizar as famílias portuguesas pelo desempenho das funções sociais, atribuindo «aqui ou ali» um subsídio, um benefício fiscal, ou um qualquer prémio.
«A maioria PSD/CDS-PP é responsável por uma gravíssima ofensiva política e ideológica às condições de vida e de trabalho das mulheres, aos seus direitos constitucional e legalmente consagrados. Não reconhece o legítimo direito das mulheres decidirem por uma maternidade consciente e responsável, e de acordo com as suas convicções pessoais», sublinhou a cabeça de lista da CDU às eleições Europeia.
Assumindo o compromisso de, no Parlamento Europeu, lutar por um outro caminho para a Europa, baseado no respeito pela soberania dos países e dos povos, pela paz, numa efectiva coesão económica e social na cooperação entre Estados e povos, Ilda Figueiredo apelou a todas as mulheres, «numa clara manifestação de protesto e de luta», que votem, no dia 13 de Junho, na CDU.
«O voto na CDU é o caminho mais certo e mais seguro para assegurar uma voz diferente no Parlamento Europeu. Uma voz que defende os direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras. Uma voz que lute e defenda os direitos das mulheres. Uma voz em defesa da paz» concluiu.
Na iniciativa estiveram presentes, Alfredo Monteiro e Corália Loureiro, presidente e vereadora da Câmara Municipal do Seixal, Graciete Cruz, Ana Teresa Vicente, Odete Santos, Heloísa Apolónia, candidatas da CDU ao Parlamento Europeu, Jorge Pires, Conceição Morais, Fernanda Mateu e Rosa Rabiais, dirigentes do PCP. Carlos Carvalhas, secretário-geral do PCP, também participou no encontro.
Solidariedade activa
Mulheres, homens e crianças, assistiram, e aplaudiram entusiasticamente, no início do encontro, a um momento, emocionante, de poesia com Odete Santos a evocar António Gedeão, com o texto «Calçada de Carris».
Seguiu-se Heloísa Apolónia, deputada e dirigente do Partido Ecologista «Os Verdes». Na sua intervenção, a ecologista, apelando ao voto pela igualdade entre homens e mulheres, destacou duas temáticas centrais, da campanha eleitoral, que muito preocupam os portugueses: a segurança alimentar e o direito à água.
Valorizando o trabalho dos actuais eurodeputados, Carlos Carvalhas destacou a importância de eleger mais um deputado da CDU para o Parlamento Europeu. «O voto que castiga, que mais faz doer, ao PSD e à coligação de direita, é o voto na CDU. Por isso, é da máxima importância que a nossa mensagem seja levada a outras mulheres, pedindo-lhes para que votem, que não se abstenham, mostrando-lhes e chamando-lhes à atenção que as próximas eleições são também importantes», afirmou o secretário-geral do PCP.